Hoje poderíamos brincar de lutinha, eu por cima prendendo os teus braços e você por baixo tentando escapar. Movimentos condizentes com a sua vontade de não querer perder pra mim, aliada a alguns beijos intercalados, uma linha tênue entre carinho e força...
Você sabe que a sua única chance de sair é tentar me morder, mas eu nunca disse não gostar. Talvez esse seja o charme da única brincadeira que denominamos como "nossa brincadeira".
Após a sua derrota te ajudo a levantar e espero como um bobo a visão mais linda do dia, você sentada com "perninha de índio" na minha cama, com os braços levantados colocando aqueles fios de cabelo por trás da orelha, pronta para amarrar o cabelo e assim com a cabeça baixa me pedir um copo d'água. Vou e volto com toda astúcia de quem acabou de vencer uma luta mortal, em alta velocidade derrapando entre as curvas da nossa casa, com um sorriso no rosto e pensando qual sacanagem irei pedir em troca daquele copo d'água.
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