Dá outro nome, os últimos têm chamado de amor, dá outro. Deve ter outro, amor não tem dado certo, dá até medo de ouvir. Pode ser paixão, parece mais leve e carrega menos obrigação. Sentimento tem que ter nome, não é? Foi assim que eu aprendi, desculpa. E se a gente desse um nome só nosso, coisa minha e sua, e escondêssemos de qualquer outro casal. Um nome igual ao que a gente é, confuso de tão bonito e bonito da cabeça aos pés. E, se tivesse também uma cor, qualquer cor alegre, como o sorrisão que é formado por todos os nossos sorrisinhos. Não pode ter tamanho, pois tamanho só serve para comparar. Sem pressa, com o tempo a gente encontra o nome ideal, enquanto isso, quando me perguntarem o que eu sinto por ti, vou dizer que ainda não tem nome, mas a cor é lida.
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