O vento bateu de repente, com aquele frescor de dia quente e brisa úmida. Bateu e trouxe com ele amizade, sorriso e carinho. Trouxe sem eu ter pedido, sem ao menos saber se eu merecia, me presenteio com uma grata companhia. O vento, não satisfeito, me ensinou a ir no cinema de mãos dadas, e sem dizer qualquer palavra, mostrou que o carnaval também existe a dois. O vento bateu duma vez só, num lugar em que sopro nenhum batia. Se está se perguntando o que importa o vento se não foi ele que lhe trouxe, leia além dos olhos, nota que é maior do que aquilo que você está vendo. Ele nunca lhe trouxe, meu amor, pois é você o vento.
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