Em algumas noites de sábado, sinto preguiça do mundo. Preguiça de sair, de me arrumar, mesmo que seja para mim; de ouvir as mesmas perguntas e histórias dos meus amigos ou das pessoas que me abordam; de saber que as tramas de um sábado à noite sempre se repetem e que as possíveis surpresas não me surpreendem mais como antes. Sinto como se eu já tivesse lido a biografia deste e de vários outros sábados - todos tão iguais. Hoje, sinto preguiça do mundo como um todo e, por ter noção que essa impaciência só diz respeito a mim, fico aqui, no único lugar que tem a obrigação de me aturar por inteiro: a minha casa.
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