A solidão não é ruim o tempo todo. Eu sei que na tristeza ela é saudade, mas no papel em branco costuma ser companhia e se estou apaixonado é sempre poesia. No carnaval, nas noites caras, no beijo sem nome e nos planos da nova viagem ela é liberdade. É isso, na felicidade a solidão tem gosto de liberdade, gosto de sexta-feira entrando no fim de tarde. Ela é o vazio que a gente preenche com o que pode, um dia com música e uma noite com a morte. O segredo é saber dançar, mesmo sem par. Com calma estou aprendendo: dois pra lá, dois pra cá.
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