Por não saber pra onde ir eu resolvi ficar. Fiz do problema a minha casa, montei barraca, fui acampar. Com o tempo acostumei, a agonia já não morava em mim, eu que morava nela, fiz do problema um novo lar. Lugar que dava motivos pra pisar no chão e olhar as estrelas, pois se é noite é pra sonhar. Chorei sete pra rir trinta, e to tentando gargalhar. Quero um gole do que vier, não tenho medo de mais nada, a tristeza é o quintal e a verdade a nova casa. Me cubro de pensamentos e não encosto a cabeça em arrependimento algum, vou de travesseiro mesmo, às vezes até mais que um; durmo com três se estou carente e se é saudade com nenhum! O que é bem diferente. Saudade é falta de você, carência é falta de qualquer coisa. No coração balanço a rede e a vida dói de tão boa.
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