Juntei os sonhos nas mãos, rasguei e os joguei no lixo. Quando olhei para as minhas mãos lá estavam eles de novo; mais uma vez os coloquei no lixo, mas, desta vez, rapidamente escondi as mãos nos bolsos, que estavam também cheios de sonhos. Tirei a calça e fui para a cama. Quando me cobri, voaram sonhos para todos os lados; alguns que nunca pensei em sonhar. O quarto estava tomado por pequenas luzes amarelas, que se apagavam para outras ocuparem o seu lugar - dormi cercado por vagalumes. Acordei somente na outra manhã, estava com frio nas pernas, mas com uma vontade absurda de colocar os pés no chão.
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