Nunca fui de possuir coisas, e agora que eu tenho essa saudade, que é mais minha do que todas as minhas coisas, vou abrir mão? Ainda mais uma saudade assim, só minha, que carrego a tanto tempo sozinho; tão presente quanto a minha carteira no bolso direito. Um sentimento que me mudou de cidade e me fez ouvir outros discos. E ela sabe que mesmo sendo minha, pode ir embora quando quiser. Eu sinto que todo dia ela me passa sutilmente esse recado, "Qualquer dia eu vou".
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