Não entendo o amor e ainda assim não o tiro da boca. Das coisas que não compreendo, geralmente me afasto. Porém, do amor, estou sempre a um passo. Sou um covarde (deixando claro para quem ainda não percebeu), quero somente o doce da vida. Mas, de repente, o ódio me intrigou. Resolvi escrever sobre ele, sabendo tanto quanto sei sobre o amor: nada. Está na moda, não é? Desmerecer uma coisa ou ter raiva de outra. Eu mesmo, durante esses tempos recluso, me notei odiando uma porção de vezes: um homem, um comentário, um barulho do vizinho. E ficou claro, odiar é muito mais fácil do que amar, talvez por isso o clube seja tão grande. Escrevo esse texto ao som de Maria Bethânia, As Canções Que Você Fez Pra Mim, enquanto uma brisa, vinda sei lá de onde, toca o meu pescoço. E, caramba! como é difícil odiar assim.
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