Se o que eu digo ou faço não levanta nenhuma poeira entre seus pés, ou sopra gelado descendo no peito, e não aquece a ponta dos seus dedos, então, não há mais nada que eu possa fazer. Essa é a razão dos meus olhos vazios: me dar conta que o fim chegou muito antes do fim, sem que meus amigos saibam o seu nome, sem que eu possa dizer "terminamos". Afinal, nunca começamos, fomos apenas o ensaio do amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário