Uma borboleta pousou no braço do menino. Um susto arrematou o peito dele, não sabia se balançava o corpo ou corria para dentro de casa. Por não saber, nada fez. Logo se acostumou, aproximou os olhos e ficou encantado com as asas da cor de uma fogueira se apagando. Ele abriu um sorriso e o inseto voou. Então, olhou para o céu e depois para o próprio braço. Sentiu falta mesmo antes de saber o que é falta. Coisa de primeiro amor.
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