Ah, como eu queria ter uma letra dessas miúdas e redondinhas para escrever uma poesia do tamanho dos seus olhos, escrita sobre as suas sardas, tatuagens do meu desejo. Ah, como eu queria ter mais coragem do que medo, sair do elevador pronto para te dar um beijo, acordar e assistir você amanhecendo. Ah, como eu queria que o bar estivesse fechado, o nosso encontro fosse um fiasco, que você não fosse você. Ah, como eu queria que a gente fosse tudo, dama e vagabundo, os dois contra mundo, até deixar de ser.
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